Acho eu, que todos nós gostaríamos de comer cerejas em Janeiro, bem gradas, vermelhinhas e saborosas, mas esse não é, em Portugal, o tempo delas. Tudo tem o seu tempo, diz-nos o apóstolo Paulo, numa das suas epístolas, cheio de razão.
As coisas neste país – digo: no Mundo – andam um pouco confusas e não se vêem evoluir para melhor. Vai daí os políticos metem-se a acusar-se mutuamente, botando culpas aos outros, esquecendo que todos (os pró e os contra) são culpados, pois todos, num tempo ou noutro, já estiveram no “poleiro” fazendo coisas boas e coisas péssimas.
Que ninguém atire pedras para o ar uma vez que todos temos “telhado de vidro” que pode quebrar. Há, sim, que dar tempo ao tempo e aguardar que as cerejas brotem, cresçam e amadureçam para, depois, nos deliciarmos com o seu sabor.
Ser apressado (diga-se: ansioso) não leva a nada, só piora situações, desenvolvendo conflitos e ambiências de desgraçado mal-estar.
Ou será que os lançadores de atoardas estão, antecipadamente, a fazer campanha pré-eleitoral?... Se calhar é isso!...
Pobre Zé-povinho que, na sua (atávica e fanática) boa-fé, se deixa influenciar pelas cortinas de fumo expelidas pelos profissionais da política soez e maldita!...
Tenhamos calma e esperemos pelo tempo das cerejas para as comermos tranquilamente à sombra da árvore frondosa que é a Vida!...
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