terça-feira, janeiro 11, 2011

Divagando sobre o Acaso

O acaso existe?

Cá por mim – na minha modesta e talvez ignorante maneira de ver as coisas – o acaso é fruto de sucessivos e imperceptíveis acontecimentos da Natureza e do próprio Homem.

Assim sendo, o acaso é um facto construído por vários elementos do quanto nos rodeia, mas que, ao fim e ao cabo, não deixam de condicionar a própria vida humana nas mais diversas vertentes, sejam elas económicas, sociais, religiosas ou morais.

Ninguém é (ou ficou) pobre por acaso, mas porque as circunstancias conjunturais envolventes do indivíduo se conjugaram para que tal sucedesse.

Nos tempos que vamos vivendo, nada é obra do acaso, todavia – seguindo o nosso anterior raciocínio – tudo se lhe fica a dever. Parece, à primeira vista, uma incongruência ou mesmo um disparate que, infalivelmente, deixa de o ser se pensarmos na sucessão de acontecimentos, insentidos e impensados, que originaram o fenómeno.

Por tudo o que disse e/ou deixei nas entrelinhas, fácil se torna entender que a “Crise” portuguesa – deve-se dizer: mundial – que está a afectar as pessoas, as famílias e as empresas não é, de modo algum, uma obra do acaso, já que ele não existe, mas, só e infelizmente, de uns tantos que não quiseram usar a época das “vacas gordas”, para prepararem, devida e inteligentemente, o Futuro, seu e… dos outros.

E por aqui me quedo!...

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