Por quê e para quê cimeiras da NATO em território português?
Portugal é e está em paz, muito embora viva momentos de grande aflição e de dificuldade económico/financeira que nos preocupa e fere os ossos, a carne e a alma, mas – vinque-se com veemência – não temos agressões de outros países. Somos um Povo pacífico e bastante ordeiro.
Que ganho temos com tal evento?
Preocupação e muitos gastos. É a resposta.
Preocupação com a infiltração – vindos lá não se sabe donde – dos Black Bloc, nas manifestações anti-cimeira que, por certo, irão surgir e por isso exigem medidas de segurança eficazes, mas… altamente dispendiosas, em tempo de poupança forçada.
Gastos pela razão anterior, mas também com a presença das 61 delegações presentes no evento. Claro que não vamos recebê-los de fundilhos nas calças…
Depois, a NATO não nos vem trazer ajuda ou comprimidos que curem as chagas com que nos debatemos. As nossas aflições não são de ou com a guerra, são com o nosso “deficit” que aumentará – é obvio – com a realização desta cimeira.
A NATO não promove a paz (como se pensa e nos querem fazer crer), alimenta (e aumenta, em alguns casos), convençamo-nos disso, a guerra entre nações, porque responder violência com mais violência gera uma muito maior violência. Que triste e real trocadilho!...
Será que sou burro?...
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