Para satisfazer um pedido de informação de minha Prima Inês, sobre os “Marqueses de Farminhão”, andei, um dia destes, por lá a farejar de porta em porta, com vista a obter alguns dados que pudessem ter alguma coisa a ver com o caso e o que (apenas) consegui foi o seguinte:
1 – A “Quinta da Vinha Morta”, talvez pertença dos tais marqueses, nada tem a ver com a romana “Flamia Nham” (Farminhão), mas com uma povoação dessa freguesia chamada Outeiro, onde até existe uma rua a que deram o nome de Rua da Vinha Morta, donde se deduz a importância daquele nome no passado. De facto, a localidade até foi sede de freguesia, com cadeia e a respectiva e indesejada forca, ao contrário do que sucede agora em que a cabeça da freguesia é Farminhão.
2 - Quanto á Família Figueiredo (a dos marqueses), foi-me dado saber que, no lugar, tinha grande importância, como é citado na Revista “Beira Alta” – Volume LIII, 1º, 2º e 3º Trimestre de 1994 – ao estudar os monumentos locais, refere que a Capela de Santa Bárbara, no Alto do Picoto, teve, em 1676, na outorga da sua fábrica, (entre outros) os nomes de João Cardoso Figueiredo, Sebastião Figueiredo e António Figueiredo.
3 – Por seu turno, ao que consta, não me foi possível encontrar algo, na região, que fale dos “possíveis Marqueses de Farminhão”, embora exista, no Outeiro, uma casa apalaçada que, de origem, ninguém sabe a quem pertencia.
E, por agora, foi o mais a que a minha curiosidade chegou.
Sem comentários:
Enviar um comentário