Olá Bibi,
Bem-hajas pela mensagem que me enviaste e que passo a transcrever sem comentário, a emoção embarga-me o pensamento e tolhe-me os dedos:
«Sabes, meu querido José, desde os bancos da Escola Secundária que gosto de ti e admiro a forma como, apesar das tuas limitações motoras, enfrentas a vida e consegues superar todos os obstáculos surgidos por causa dessa deficiência.
Mas, é interessante referir isto, tu, embora com os teus problemas, sempre agiste de forma que nós, todos os teus colegas, nem dávamos por eles. Tu eras igual a todos nós. Por quê? Porque sabias, com a tua inteligência e alegria de ser e de viver, com toda a tua sedução, ser igual aos outros e, daí, o esquecermo-nos da tua espasticidade. Não eras "deficiente", eras um de nós e todos, sem excepção, te amávamos.
Por que escrevo isto? Porque, depois de cinquenta anos, te encontrei na Net, com um blogue magnífico, quer na forma, quer no conteúdo, que mostra que continuas o mesmo, ainda que o tempo e a vida nos tenha colocado marcas que não se apagam, por mais plásticas que se façam.
Beijinhos da Bibi.»
Bem-hajas pela mensagem que me enviaste e que passo a transcrever sem comentário, a emoção embarga-me o pensamento e tolhe-me os dedos:
«Sabes, meu querido José, desde os bancos da Escola Secundária que gosto de ti e admiro a forma como, apesar das tuas limitações motoras, enfrentas a vida e consegues superar todos os obstáculos surgidos por causa dessa deficiência.
Mas, é interessante referir isto, tu, embora com os teus problemas, sempre agiste de forma que nós, todos os teus colegas, nem dávamos por eles. Tu eras igual a todos nós. Por quê? Porque sabias, com a tua inteligência e alegria de ser e de viver, com toda a tua sedução, ser igual aos outros e, daí, o esquecermo-nos da tua espasticidade. Não eras "deficiente", eras um de nós e todos, sem excepção, te amávamos.
Por que escrevo isto? Porque, depois de cinquenta anos, te encontrei na Net, com um blogue magnífico, quer na forma, quer no conteúdo, que mostra que continuas o mesmo, ainda que o tempo e a vida nos tenha colocado marcas que não se apagam, por mais plásticas que se façam.
Beijinhos da Bibi.»
Sem comentários:
Enviar um comentário