Há uns cem anos, ou mais, cantava o poeta de S. Pedro do Sul, António Correia de Oliveira, numa simples quadra tornada popular, mas que não recordo na integra: «Quando a preguiça morrer | (...) | até o monte maninho | dará rosas, pão e vinho.»
Agora, que vivemos tempos de crise (e de fome - há-a por aí a descoberto), começa-se a dar conta de que estamos - especialmente em Portugal - a desperdiçar toda a potencialidade que a terra tem para nos alimentar e, possivelmente, enriquecer através da exportação dos seus produtos.
É bem evidente que não estou, como é óbvio, a falar de uma agricultura de subsistência como sucedia no período do fascismo, nem sequer de "fim-de-semana", como também sucedeu depois da entrada de Portugal na Comunidade Europeia e como ainda acontece, mas de uma Agricultura inteligente, moderna, dirigida e feita por gente qualificada e, por isso, produtiva e não cara para que não seja preterida por produtos vindos de fora a preços bem mais convidativos. Não basta só a qualidade é preciso que o nosso custo acompanhe o mercado de modo a que os agros não fiquem em armazém sem capacidade concorrencial.
É preciso, nas terras, menos gente, mais cabeça e maior conhecimento cientifico e/ou académico, para singrarmos e não voltarmos ao passado recente.
Há mais de cinquenta anos que ando a dizer estas coisas! «E eu é que sou o burro?!...»
Agora, que vivemos tempos de crise (e de fome - há-a por aí a descoberto), começa-se a dar conta de que estamos - especialmente em Portugal - a desperdiçar toda a potencialidade que a terra tem para nos alimentar e, possivelmente, enriquecer através da exportação dos seus produtos.
É bem evidente que não estou, como é óbvio, a falar de uma agricultura de subsistência como sucedia no período do fascismo, nem sequer de "fim-de-semana", como também sucedeu depois da entrada de Portugal na Comunidade Europeia e como ainda acontece, mas de uma Agricultura inteligente, moderna, dirigida e feita por gente qualificada e, por isso, produtiva e não cara para que não seja preterida por produtos vindos de fora a preços bem mais convidativos. Não basta só a qualidade é preciso que o nosso custo acompanhe o mercado de modo a que os agros não fiquem em armazém sem capacidade concorrencial.
É preciso, nas terras, menos gente, mais cabeça e maior conhecimento cientifico e/ou académico, para singrarmos e não voltarmos ao passado recente.
Há mais de cinquenta anos que ando a dizer estas coisas! «E eu é que sou o burro?!...»
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