quarta-feira, agosto 19, 2009

Ainda sobre os Afectos

Cá pela Cidade de Viseu tem estado uma caloraça que quase não dá para se sair, a não ser à noite, umas largas horas depois do Sol se pôr, mas, ontem, como bicho acossado pela fome, lá saí da toca e, com a esposa, fui a uma grande superficie comercial, a buscar reforços para a dispensa.
Estava , junto a uma das caixas de pagamento, à espera da esposa, quando alguém me aborda a perguntar, se não o conhecia. Claro que o reconheci de imediato, embora o nome não me viesse instantaneamente à cabeça.
E pusemo-nos a cruzar lembranças de há mais de cinquenta anos, quando rompíamos os fundilhos das calças nos bancos da velha Escola Comercial.
O Ser Humano é assim (se calhar os animais também), a amizade (velha ou nova) é consubstanciada nas lembranças de bons momentos vividos.
Dizia eu, com outras palavras, na anterior mensagem, que o mais importante, é poder, saber criar e ter afectos perenes para nos sentirmos e sermos felizes.
Meu Deus, como é bom sermos reconhecidos e amados pelos tempos fora, mesmo que a ausência seja delongada!...

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