Já o disse por várias vezes e de muitas formas, porém, como nunca é demais, vou repetir: O mal do nosso Mundo de hoje é a falta de afecto (ou de afectos), pois se vivem horas de puro materialismo consumista, economicista e (por que não dizê-lo?) egoísta.
Na minha juventude, havia uma garota (nossa vizinha) nove ou dez anos mais nova do que eu que ia para nossa casa e por lá se mantinha o dia todo, enquanto os pais iam ganhar o pão-nosso de cada dia. Eu amava aquela menina e ela correspondia de igual modo. Era o afecto de um adolescente e de uma criança que gostava de brincar para quebrar a ausência (e a falta) dos pais que só via e contactava ao fim do dia e aos Domingos e Feriados.
De há uma quinzena de anos a esta parte, uma jovem da idade do meu filho, começou a privar comigo e com a minha esposa e... porque encontrou, em nós, algo diferente, no tocante aos afectos, começou a tratar-me por avô e à minha esposa por Tia Laura.
Não sei porquê, mas estes afectos ajudam a fazer as pessoas, de certo modo, felizes e dão animo e gosto de sermos melhores num mundo confusamente conturbado e materialista em que imperam apenas os sentidos.
Por isso, como digo num poema, «Eu quero saber viver em Paz e Amor!.»
Porque só na Paz e no Amor se desenvolvem e consolidam os verdadeiros e saudáveis afectos!...
Na minha juventude, havia uma garota (nossa vizinha) nove ou dez anos mais nova do que eu que ia para nossa casa e por lá se mantinha o dia todo, enquanto os pais iam ganhar o pão-nosso de cada dia. Eu amava aquela menina e ela correspondia de igual modo. Era o afecto de um adolescente e de uma criança que gostava de brincar para quebrar a ausência (e a falta) dos pais que só via e contactava ao fim do dia e aos Domingos e Feriados.
De há uma quinzena de anos a esta parte, uma jovem da idade do meu filho, começou a privar comigo e com a minha esposa e... porque encontrou, em nós, algo diferente, no tocante aos afectos, começou a tratar-me por avô e à minha esposa por Tia Laura.
Não sei porquê, mas estes afectos ajudam a fazer as pessoas, de certo modo, felizes e dão animo e gosto de sermos melhores num mundo confusamente conturbado e materialista em que imperam apenas os sentidos.
Por isso, como digo num poema, «Eu quero saber viver em Paz e Amor!.»
Porque só na Paz e no Amor se desenvolvem e consolidam os verdadeiros e saudáveis afectos!...
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