Dizia-me a minha professora de Francês, já há algo (bastante) tempo: «Sabes José, os meus alunos já todos têm cabelos brancos!» Achei graça à ternura e gosto com que me disse aquilo e como me beijou. Havia naquela acção da Querida Dra. Ana Emília, muito carinho e afecto, por mim e por todos os meus colegas que, ao encontrá-la na rua, nos dirigíamos a ela para a cumprimentarmos e darmos um beijinho de agradecimento e amor a quem sempre nos ensinou por vocação e por sempre ter estado profundamente preocupada com o saber e com vida dos seus (por si) muito amados alunos.
Estou a escrever isto, porque, ontem, me sucedeu algo de muito parecido, se não mesmo igual. Um casal de professores, meus alunos, ao verem-me na Rua Formosa, vieram até mim e beijaram-me, com grande afecto.
Fiquei um tanto a olhar para eles e, de mim para mim, repeti a mesma frase da Dra. Ana Emília: «... os meu alunos já todos têm cabelos brancos!...»
Quando seguimos cada qual ao seu destino, senti-me feliz, muito feliz mesmo. Não sei bem porquê, mas concluo que por ter sentido o mesmo afecto e carinho que, nós, muitos anos depois, davamos à nossa Querida professora de Francês.
Afinal a vida repete-se. Talvez de outro modo, mas, vinque-se, repete-se e, isso, faz-nos felizes. Se calhar, por sentirmos que cumprimos bem o nosso dever, marcando no areal do Tempo a nossa indelével pegada, a qual nos tornará (perdoem-me a imodéstia) um poouco imortais!...
Estou a escrever isto, porque, ontem, me sucedeu algo de muito parecido, se não mesmo igual. Um casal de professores, meus alunos, ao verem-me na Rua Formosa, vieram até mim e beijaram-me, com grande afecto.
Fiquei um tanto a olhar para eles e, de mim para mim, repeti a mesma frase da Dra. Ana Emília: «... os meu alunos já todos têm cabelos brancos!...»
Quando seguimos cada qual ao seu destino, senti-me feliz, muito feliz mesmo. Não sei bem porquê, mas concluo que por ter sentido o mesmo afecto e carinho que, nós, muitos anos depois, davamos à nossa Querida professora de Francês.
Afinal a vida repete-se. Talvez de outro modo, mas, vinque-se, repete-se e, isso, faz-nos felizes. Se calhar, por sentirmos que cumprimos bem o nosso dever, marcando no areal do Tempo a nossa indelével pegada, a qual nos tornará (perdoem-me a imodéstia) um poouco imortais!...
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