Este sábado comemora-se a gesta corajosa dos Capitães de Abril. Para muitos, poderá ser, simplesmente, mais uma data. Mas para quem viveu e sofreu as consequências dolorosas de uma ditadura militar, sob a batuta implacável do "Homem das botas", esse momento da nossa História recente, não pode, de modo algum, ser olvidado.
Então - recordo-me muito bem - era jornalista do Diário de Notícias e às 4 ou 5 da manhã (ja não me recordo com precisão), recebo, da redacção, um telefonema com ordem para me deslocar ao Regimento de Infantaria 14, em Viseu, afim de obter informações sobre o que se estaria a passar.
Cumpri a ordem e fiquei a saber que os bravos Infantes de Viseu, tinham abalado rumo Lisboa, tendo em vista auxiliar outras Unidades num golpe para derrubar o fascismo vigente neste «país à beira mar plantado». Confesso que senti uma alegria indescritível, mas, ao mesmo tempo, medo. Medo que o golpe falhasse e medo por mim, pois me estava a expor demasiado, querendo desvendar o mistério, no caso de insucesso daquela acção militar.
É por tudo isso que eu - trinta e cinco anos depois - grito: "25 de ABRIL" SEMPRE!!!
Então - recordo-me muito bem - era jornalista do Diário de Notícias e às 4 ou 5 da manhã (ja não me recordo com precisão), recebo, da redacção, um telefonema com ordem para me deslocar ao Regimento de Infantaria 14, em Viseu, afim de obter informações sobre o que se estaria a passar.
Cumpri a ordem e fiquei a saber que os bravos Infantes de Viseu, tinham abalado rumo Lisboa, tendo em vista auxiliar outras Unidades num golpe para derrubar o fascismo vigente neste «país à beira mar plantado». Confesso que senti uma alegria indescritível, mas, ao mesmo tempo, medo. Medo que o golpe falhasse e medo por mim, pois me estava a expor demasiado, querendo desvendar o mistério, no caso de insucesso daquela acção militar.
É por tudo isso que eu - trinta e cinco anos depois - grito: "25 de ABRIL" SEMPRE!!!
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