terça-feira, março 31, 2009

O preservativo e a religião

«Entender a natureza da realidade é possível através da investigação crítica: se a análise científica demonstra de forma conclusiva, que determinadas afirmações do Budismo são falsas, devemos abandonar esses conceitos.» (Dalai Lama)
Todavia essa coragem não é para todos, especialmente para quem vive obcecado por princípios herméticos e profundamente arreigados nas mentes com conceitos e dogmas ultrapassados e, por isso, injustificados.
Louve-se, desse modo, o Senhor D. Ilídio Leandro Pinto, Bispo de Viseu, que recomenda, aos infectados com a Sida, o uso do preservativo nas relações sexuais, indo, de certa forma, contra o que o Papa disse em África.
Mas essa recomendação não é, contudo, completa, pois deveria ser dito que o uso do preservativo tem de ser obrigatório sempre que não haja confiança no/a companheiro/a e, mesmo assim, todo o cuidado nunca é demais, não só por aquela doença, mas por outras, como, por exemplo, hepatite.
Amigo Senhor D. Ilídio, nunca a voz lhe por dizer coisas a favor da saúde humana!
A defesa da saúde - diz a Ciência - passa pelo uso do preservativo, face a isso, como diz o Dalai Lama, para as suas convicções religiosas, também a Igreja de Roma, deve «abandonar os seus "velhos" conceitos» em relação ao uso do preservativo.
E, julgo, não é preciso dizer mais nada! «Quem tiver ouvidos que ouça!»

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