Às vezes penso quão louco estou (a ficar), pois o meu pensamento e a visão das coisas da vida, já não são como eram antigamente. Agora, aquilo que, há uns anos (não muitos), era para mim inaceitável, pois colidia com os princípios morais de uma educação rígida e - afirme-se, sem rebuço - restritiva, tornou-se perfeitamente encaixável no conjunto do meu novo mosaico mental e psicológico, seguindo o ensinamento de meu avô materno: «só os burros não mudam!»
Talvez (e naturalmente) por isso é que não consigo entender os fundamentalista - diga-se "fanáticos" - religiosos ou políticos que, mesmo vendo as coisas e o mundo a transformar-se a cada segundo, mantêm o seu quadro mental, não mexendo numa única peça afim de melhorarem situações, minimizando, com essa sádia atitude, o sofrimento daqueles que os rodeiam ou deles dependem.
E isto aplica-se aos políticos, aos lideres religiosos, institucionais e outros, mas também (e sobretudo) a nós, cidadãos comuns. A nossa arrogância, intolerância, má-educação e... os nossos preconceitos, fecham-nos à realidade da vida e do mundo actual e acabamos por nos tornar déspotas no discurso e nas acções.
Onde paira a nossa espiritualidade e transcendência?...
Talvez (e naturalmente) por isso é que não consigo entender os fundamentalista - diga-se "fanáticos" - religiosos ou políticos que, mesmo vendo as coisas e o mundo a transformar-se a cada segundo, mantêm o seu quadro mental, não mexendo numa única peça afim de melhorarem situações, minimizando, com essa sádia atitude, o sofrimento daqueles que os rodeiam ou deles dependem.
E isto aplica-se aos políticos, aos lideres religiosos, institucionais e outros, mas também (e sobretudo) a nós, cidadãos comuns. A nossa arrogância, intolerância, má-educação e... os nossos preconceitos, fecham-nos à realidade da vida e do mundo actual e acabamos por nos tornar déspotas no discurso e nas acções.
Onde paira a nossa espiritualidade e transcendência?...
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