segunda-feira, agosto 11, 2008

Lembrando Aljubarrota

Como disse, num dia destes, os portugueses, quando acossados pelas vicissitudes da vida e para sobreviverem, são capazes de usar, com brilhantismo e imensa qualidade científica, os grandes recursos da sua "massa cinzenta" e de surpreender tudo e todos com as soluções encontradas em cada momento de dificuldade.
Foi o caso da batalha de Aljubarrota que se comemora no próximo dia 15, em que saímos, irrefutáveis e incontestados, vencedores apesar de, em número, sermos apenas um sexto do dos atacantes e de, pela forca das armas, não estarmos tão bem equipados quanto os castelhanos. Valeram-nos as trincheiras que, tempos antes, haviam sido abertas no campo de S. Jorge (provam-no escavações arqueológicas das últimas décadas) para onde os invasores foram, habilmente, atraídos, as quais se tornaram, naturalmente, em armadilhas que travaram o ímpeto de avanço e desordenaram as estratégias impossibilitando as manobras de combate das forças em maioria, causando-lhes baixas, em homens e equipamentos, e tal confusão bélica que a debandada, em desespero de causa (perdida), nos deu a confirmação duma estrondosa vitória.
Ganhamos e mostramos que o trabalho das células cerebrais dos portugueses não é menor do que as dos outros povos. O que é importante, urgente e fundamental é porporcionar, na nossa terra, as condições técnicas e financeiras para que os bem dotados não fujam deste país que venceu em Aljubarrota, estando em condições bem adversas relativamente aos castelhanos.

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