quinta-feira, abril 17, 2008

Caixa de Pandora

Muito antes de eu ter sido comentado (neste blogue) por alguém que se assina de Pandora, eu escrevi, como se vê pela data aposta em baixo, o poema que, hoje, lhe dedico com toda a amizade e consideração.

«Abra-se o cofre, / saltem cobras e lagartos; / soltem-se êxitos e fracassos; / libertem-se deuses e demónios; / apareça o sonho e a realidade; / venha a coragem e o medo!

Saia tudo, / (mesmo tudo!) / o que existe / e persiste / e, ainda, é / e faz do indivíduo / tal qual ele é.

Saia a miséria e a opulência; / a castidade e a luxúria; / o riso e o choro; / o prazer e a dor; / o ser e o zero; / o tudo e o nada, / porque isso / é… o Homem!!!

Eu, ó Deus, / também sou assim!...

2002-11-22»

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