Muito antes de eu ter sido comentado (neste blogue) por alguém que se assina de Pandora, eu escrevi, como se vê pela data aposta em baixo, o poema que, hoje, lhe dedico com toda a amizade e consideração.
«Abra-se o cofre, / saltem cobras e lagartos; / soltem-se êxitos e fracassos; / libertem-se deuses e demónios; / apareça o sonho e a realidade; / venha a coragem e o medo!
Saia tudo, / (mesmo tudo!) / o que existe / e persiste / e, ainda, é / e faz do indivíduo / tal qual ele é.
Saia a miséria e a opulência; / a castidade e a luxúria; / o riso e o choro; / o prazer e a dor; / o ser e o zero; / o tudo e o nada, / porque isso / é… o Homem!!!
Eu, ó Deus, / também sou assim!...
2002-11-22»
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