Confesso que não entendo o que vai na mente das pessoas…
Quando multidões de professores, por todo o país protestam contra as políticas da Ministra da Educação, vêem-se, por outro lado, dirigentes das associações de pais a elogiar, de forma ostensiva e que me parece despropositada, as políticas e modos de actuação causa de toda a presente contestação.
E eu que sou leigo na matéria (embora, em tempos, até já tenha sido professor), mas que – parece-me!?... – não sou parvo, ouso, então, perguntar: de que lado está a razão, dos professores, dos sindicatos, das associações de pais, da ministra?
Eu sei que nem sempre as maiorias têm razão, pois é fácil obter bons resultados nas massas, através da euforia colectiva, as quais entram em efeito “bola de neve”, mas daí à bajulação pura e gratuita, como se viu, um dia destes, em que a Senhora Ministra foi “elevada aos altares”, numa santidade que é bem difícil de descortinar, vai uma distância abissal... (As reticências não são mero acaso).
Que se passa afinal? Brincamos com a democracia? Ou, simplesmente, queremos, como nos tempos da ditadura, impor ideias e vontades que doiem e traumatizam quem trabalha, honesta e profissionalmente, em prol das crianças e jovens deste país?
Haja, no meio desta crise social, um mínimo de coerência e decência!...
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