«As coisas complexas são inimigas de Deus.» – Escreveu alguém, cujo nome me não vem, neste momento, à lembrança.
Ora, assim sendo, não é fácil entender “Deus”, nem como “pessoa”, e muito menos como Dimanação da Energia Universal, como eu e todos os cientistas o vêem.
Se Deus é e está em todas as coisas, porque é que todas as coisas não são perfeitas? Porque tem a Natureza algumas aberrações?
Algumas vezes me quedo a meditar sobre isto e fico, parvamente – permitam-me este termo –, confuso e sem uma resposta que me satisfaça e dê tranquilidade à minha forma de pensar e reagir.
O que é, afinal, a simplicidade? Será a (complexa) flor de duas, três e mais pétalas? Então a simplicidade não seria ter uma só pétala? E se tivesse uma só pétala não teria, entretanto, milhares de moléculas a dar existência a essa (“complexa”) estrutura?
Como se vê o próprio “Deus” é já ele duma complexidade tão relevante que não entendo onde está a simplicidade.
Quando falamos ou escrevemos tem de haver alguma complexidade na frase, pois, de contrário, não haverá possibilidade de entendimento da mensagem. Se alguém disser só: ai! Está, nesse instante, a transmitir uma qualquer mensagem, mas fica-se sem saber se é de dor, de preocupação ou de susto. Para entendermos o “ai” temos de ver e/ou conhecer a origem e aí desaparece a simplicidade.
Ou estarei errado ao raciocinar deste modo?
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