Se uma rosa é feita de pétalas e folhas coloridas, em que, no caule, se destacam alguns aguçados espinhos, que a defendem, dizem os entendidos, dos ataques das bichezas que por elas trepem ou as abocanhem, por que não há-de o ser humano procurar também modo de escapar ao ataque de quem queira ser seu predador?
Os adultos arranjam (salvo bastantes excepções) modos ardilosos para essa defesa, mas as crianças ainda inexperientes e, pela sua tenra idade, sem capacidade motora e mental, quem as defende e protege?
Dirão que cabe à justiça dos tribunais fazê-lo. Eu, por mim, já não acredito nesse tipo de protecção. O que fica bem à vista è o inverso. Veja-se o chamado caso “Esmeralda”.
O que está a acontecer, sancionado pelos tribunais, é de pôr os cabelos em pé! Olha-se para a letra da lei (ou das leis) e atira-se “para as ortigas” com todo o bem-estar e desenvolvimento saudável, emocional e intelectual, da criança.
Uma vez, a propósito de um acórdão estúpido do “Supremo” que – inconsciente e irresponsavelmente – aceitava como prática natural dar uns bofetões em crianças com deficiência, para as levar a fazer o que os adultos pretendem, eu cheguei à conclusão que ponho a seguir e que encerra este meu modesto texto, parafraseando o título de um filme.
“Os Juízes devem estar loucos!....”
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