Há momentos e histórias que nos marcam e dirigem o pensamento e os passos para rumos diferente daquele que era nosso objectivo. Regra geral, algumas dessas inversões de marcha devem-se a conjunturas causadas pela natureza, como os cataclismos. Mas outras delas (talvez a maioria) têm origem na vivência humana de um dia a dia balizado por escolhos criados pelo próprio homem.
Estou a reportar-me, concretamente, aos casos dos refugiados de todo o mundo. Uns vêem-se forçados à fuga, pelas intempéries, pelos terramotos, pela erupção de vulcões e outras calamidades originadas de forma natural. Outros têm de abandonar os seus locais de estadia habitual porque os homens – dêem-se nome aos bois –, os governantes, em sua desmedida ambição de poder e riqueza, não se entendem e criam conflitos estúpidos (todos o são), que arrastam para o caos e para o medo multidões que nada têm a ver com esse malévolo estado de conflitualidade.
O fenómeno não é de agora. A História Universal desde sempre registou casos de fugas em massa por mor da tirania dos poderosos. Só que hoje essas deslocações são muito mais visíveis, quer pela quantidade de vítimas, quer pela frequência com que ocorrem.
O Século passado foi um estendal de casos e o que está a iniciar não apresenta melhorias.
Que valeram os ensinamentos e os exemplos de tolerância e pacifismo de Buda, Cristo, Maomé, Gandi, Luter King e alguns outros de que me não lembro? Por quê tanta cegueira e tanta arrogância? Será que isso é apanágio dos homens que detêm o poder? E por que não se dão conta os “senhores do mundo” desta triste e nefasta realidade e cuidam, de pronto, de mudar a atitude e o pensamento? Como fazê-los compreender o quanto estão errados e quanto de mal estão a provocar aos homens e ao planeta em que, ainda, habitamos?
Eu não sei, mas quem souber que o diga e tudo faça para que a mudança seja imediata e radical!
Paz precisa-se com urgência!!!
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