Deitados os tapumes abaixo, arrumadas as ferramentas e reabertas as portas é tempo de reiniciar actividade. As obras acabaram e é premente prosseguir a luta, de olhos bem abertos e de entusiasmo activado por uma imensa vontade de Ser e de Existir, rumo ao futuro que se deseja ditoso, porque mais justo e mais empenhado na busca de uma vida melhor, com mais paz e amor, mormente se saiba, por antecipação, que a actualidade não é de rosas e que nada cai do céu, qual abençoado maná das manhãs do deserto, no tempo de Moisés.
Palavras são palavras e as intenções só são de considerar quando se tornam efectivas na plenitude das realizações. Nós, povo humilde, que trabalhamos, gememos, choramos e que, a mais das vezes, rilhamos os dentes com raiva e dor, já não nos motivamos com o “benefício” dos discursos lindos e inflamados dos políticos. O que é preciso é mostrar obra: é dar trabalho, pão e razões de luta ao povo cansado e gasto de tanto sonhos erguidos e não efectivados.
“Quem tem ouvidos, ouça!” – Dizia Jesus.
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