Alguém, na rua, que leu este meu blogue, se me dirigiu, porque me conhece pessoalmente, e perguntou-me: «na tua última crónica, fazias tantas perguntas a que não dás qualquer resposta que eu próprio já não sei em quem votar, por isso, demando-te em que figura portuguesa recai o teu voto?»
Como para mim as pessoas são para respeitar e amar e não para serem postas em confronto competitivo umas com as outras, não voto, nem alvitro nenhum nome.
«Mas tu votas, nas eleições, para a Presidência da República?»
Efectivamente, isso é verdade. – Confirmei. – Mas aí o que está em causa é a ocupação de um cargo, o cumprimento de uma missão, ou exercício de uma função. É bem diverso. Não estamos a dizer quem é melhor como ser humano ou, como no caso em causa, quem é o melhor português. Ai o que quero é que a função seja bem exercida e nada mais! Uma pessoa simples, sem grandes rasgos de saber e de heroísmo pode vir a ser, na sua modéstia e humildade, um óptimo cumpridor de importantes funções, já que apenas é ele mesmo e não tem de exibir coisa alguma, os outros (o povo) é que o julgará não pela sua pessoa, mas, tão somente, pela forma como leva por diante a sua tarefa. É só isto!
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