sábado, outubro 14, 2017

Sonetilho à Vélhice


Quando o Tempo é de egoísmo,

Nem resta uma só tacinha

De espumante p’rá velhinha

E… lá morre o romantismo.



P’ra quem é velho há sadismo

De coitado e coitadinha,

Não valem uma sardinha,

Nem passeio de turismo.



Só poetas os entendem

Nessa dor, nessa amargura,

Porque só eles compreendem



O que é perder a frescura

Duma vida mui comprida,

Mas nem sempre bem vivida.

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