«A identidade de um povo se conhece (só existe), pela forma como preserva os seus cantos e danças tradicionais» – soa dizer-se e bem, chamando-se, a isso, Folclore.
Ontem, estive, em Lordosa a assistir ao XIV Festival de Folclore do Rancho “Verde Gaio”, daquela freguesia e nem tudo, o que vi, me agradou, pois um agrupamento centenário, com obrigações, mais do que acrescidas, mais do que uma vez, insistiu, durante a sua actuação, em cantar e dançar algo que não é Folclore, já que pertence ao vasto espólio da Revista à Portuguesa e, por isso, embora popular, não é Povo, nem do Povo.
O grupo anfitrião, pela estética, elegância, e donaire e rigor postos na sua actuação, brilhou e, bem se pode dizer, foi exemplo a seguir no meio de alguns dos falhanços dos outros três grupos presentes.
Em folclore, tudo conta, é o trajo, a dança, os acessórios, os instrumentos musicais usados e os pequenos pormenores do penteado, ou da simples colocação de um lenço.
Parabéns, Associação “Verde-Gaio”, de Lordosa, pela bela tarde de Domingo proporcionada a quem lá se deslocou e… até ao ano!...
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