Assisti, ontem,
a uma “Tertúlia e… não gostei. Não pela essência que deve ser desenvolvida
repetindo o evento, mas pelo protagonismo tomado pelo moderador que não
permitiu que os participantes (do painel e do público) tivessem o devido e
necessário “tempo de antena”, como alguém referiu. Só ele sabia tudo e apenas
ele tinha de mostrar seu “conhecimento”, construindo anedotas, perfeitamente, dispensáveis.
Aprendi – num
curso de formação de formadores – que «o
Moderador deve ser discreto e nunca o protagonista da acção, limitando-se a ir
lançando, quando preciso, pequenas achas que mantenham a chama bem viva.»
Não foi isso o que sucedeu.
A História
faz-se com Estórias, mas é importante que quem as viveu as conte de viva voz,
pois só assim elas não perderão seu sabor e autenticidade, ainda que haja,
naturalmente, que joeirar e burilar muita coisa, porque nada sai perfeito logo
à primeira.
Por mais amigo
que seja do Moderador, eu tinha de dizer isto a bem da Cidade que tanto amo.
Peço desculpa pela franqueza!