sábado, junho 04, 2016

Cogitação sobre uum Tertúlia


Assisti, ontem, a uma “Tertúlia e… não gostei. Não pela essência que deve ser desenvolvida repetindo o evento, mas pelo protagonismo tomado pelo moderador que não permitiu que os participantes (do painel e do público) tivessem o devido e necessário “tempo de antena”, como alguém referiu. Só ele sabia tudo e apenas ele tinha de mostrar seu “conhecimento”, construindo anedotas, perfeitamente, dispensáveis.
Aprendi – num curso de formação de formadores – que «o Moderador deve ser discreto e nunca o protagonista da acção, limitando-se a ir lançando, quando preciso, pequenas achas que mantenham a chama bem viva.» Não foi isso o que sucedeu.
A História faz-se com Estórias, mas é importante que quem as viveu as conte de viva voz, pois só assim elas não perderão seu sabor e autenticidade, ainda que haja, naturalmente, que joeirar e burilar muita coisa, porque nada sai perfeito logo à primeira.
Por mais amigo que seja do Moderador, eu tinha de dizer isto a bem da Cidade que tanto amo. Peço desculpa pela franqueza!