De certa
forma sempre tive tendência para viver e, até, ser dependente de mulheres, com
quem aprendi muito e, por isso, a quem devo a formação – direi, a definição –
da minha personalidade e (por que não?) do meu carácter.
Se sou bom ou mau
devo-o, vincadamente, a elas. Primeiro às minhas avós materna (Silvina Serrão)
e paterna (Luísa de Jesus). A materna, com toda a sua diplomacia, inculcou, em
mim, o gosto pelas artes e pela cultura; a paterna, na sua simplicidade de senhora mãe de 13 filhos, tornou-me moderado na
vivência das coisas.
Depois, na puberdade, surge o convívio com a D.
Creelmilda Oliveira Matoso, grande matriarca de uma família em que sobressaiam
os seus 11 rebentos, a qual me queria tanto que acabei por me considerar o seu
12º filho, e com quem aprendi que o mais importante é a honestidade e o amor a
tudo o que nos rodeia e temos obrigação respeitar e preservar.
Por fim e já lá vão 48 anos, Maria Laura, a mulher
que levei ao altar e que fez com que me tornasse (creio-o) um Homem digno e
prestigiado.
Por isso, no Dia Internacional da Mulher, eu louvo
todas as mulheres que, heroicamente, sabem fazer homens dignos e, desse modo,
contribuir para que o mundo se torne mais justo e mais humano.
São as mulheres que nos fazem!... Louvemo-las!!!