Às vezes também se cai
Em versos de “pé quebrado”,
Mas do tom jamais se sai,
Ou do gosto sublimado
Que eleva e solta o prazer
E, mais, incita a viver.
Pois! A Poesia é assim:
Um Ser, louco e desgrenhado,
Tirado, com frenesim,
Dum violino quebrado
Quando o Estro está activo
E sabe ser expansivo.
Vale a pena ser Poeta
E cantar eternamente
Atingindo a nobre meta
Do passado e do presente,
Em busca dum bom Porvir
Que, todos, deixe a sorrir.
A vida é sempre mudança.
– Não se perca a Esperança!