sábado, fevereiro 25, 2012

Brado

Eu já fiz boa Poesia.

’stou velho, sem alegria,

Porém a minha Poesia

Ficará p’ra Eternidade

Haja, ou não, essa vontade.

… Raiva! Sempre poetarei.

Até quando? Não o sei!...

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

O frio...

Não sei quando foi, mas sei que, nos finais da década de cinquenta do século passado, ouve uma vaga de frio bem mais intensa que a actual: o rio Pavia, em Viseu, gelou juntamente com muitos lagos e poças; o gelo, na mata de Fontelo, pendis dos ramos das árvores e, nas ruas mais ingremes, as quedas eram o “pão nosso” das manhãs gelidas desdses três ou quatro dias.

Hoje admiramo-nos de uma temperatura um pouco mais baixa e tiritamos, talvez, por estarmos desabituados e… por mor das moldas, mal agasalhados. Pusemos de parte as lãs e usamos fibras, a maior parte delas, aconselhadas para climas mais cálidos.

Ai… as nossas memórias!...

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Aniversário

Fiz anos (75)!

Recebi muitas mensagens pessoais e virtuis de felicitação e foi bom, muito bom, mas, de todas, a mais importante foi a de minha neta que galreou quaquer coisa que eu entendi como sendo: Parabéns velhote, eu já cá estou!

E foi a mais importante, porque foi uma mensagem de continuidade e de memória de mim, mesmo após a minha partida. Assim sei que, para além dos meus escritos, há algo, genético, que assegura a minha passagem por este conturbado planeta.

È bom fazer anos quando sabemos que um pouco de nós fica por cá a visualisar a nossa pegada, até que ela tenha sido impressa de forma quase imperceptívem, mas eviidebte e física.

Que mais dizer sobre o tema? Está tudo dito!