segunda-feira, janeiro 23, 2012

Ser feliz...

Estou quase, quase a fazer 75 anos!

Após mais de 60 anos de jornalista, como reporter e como cronista além de poeta e escritor, acho que está, por mor da minha (má) visão, na hora de abrandar as lides literárias e aproveitar o Sol da vida que me resta e depois… procurar viver um dia de cada vez, espremendo, com um pouco de prazer, todo o sumo que este planeta me poderá ainda proporcionar.

Fui um homem!

“Construi uma casa, plantei uma árvore e tive um filho e… já tenho uma neta,” só me falta ver publicados os vários livros de prosa e verso que tenho no conputador.

Sou feliz!...

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Dúvida

Afinal, em que ficamos? Quem tem razão, UGT ou CGTP?

A mim – povo ignorante – parece-me que ambas as centrais sindicais têm razão, pois os motivos que as moem (ou moveram) podem ser válidos nos dois casos.

Mas a dúvida fica e causa confusão nos espíritos menos esclarecidos ou – diga-se – menos politizados, como nós.

Ai, quem nos dera sermos omnicientes para sermos capazes de julgar com justiça o que é certo e o que é errado!...

Então, é melhor ficado calado?!... Até dizendo asneiras, acho bem que não!...

E, por aqui, me fico!...

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Filosofando

O Sol brilha no alto dos Céus, mas o frio, pelo vento de Norte, enregela os corpos e as dúvidas da vida nos tempos que atravessamos fazem sentir, também, a alma frigida nas suas emoções de gente comum.

A dúvida é algo estranho e doentio que causa ansiedade e, até, nalguns casos mais delongados, angústia.

Esta dolorosa sensação aparece sempre que as normalidades sociais e humanas se alteram, por mor do medo motivado por guerras, crises financeiras e sociais e por expectivas inconsistentes ou de grande incógnita.

A superação deste estado psicológico só é conseguida, diga-se sem rebuço, pelo sentimento de esperança num futuro melhor, porque mais justo, mais pacífico, mais humano em seus autênticos valores de honestidade, fraternidade, igualdade, numa palavra: Amor.

E… está dito!

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Aforismos

Querem os agricultores um pouco de chuva que regue os campos e reforce as reservas aquíferas.

Talvez tenham razão. Todavia, quando ainda era menino, ouvia dizer aos mais antigos que “janeiro se quer geadeiro” ou, de outra forma, “em janeiro sobe ao outeiro, se vires verdejar põe-te a chorar, se vires negrejar põe-te a cantar”.

Ora este ano janeiro vai, segundo os aforismos dos lavradores de antranho, de feição a ser um bom ano agrócola.

Mas “o povo queixa-se de tudo, quer tenha quer não tenha razão…”

E isto aplica-se à vida e aos tempos de agora. Poe aqui me quedo!...

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Emigração...

Por que será que alguns porteentos económicos do Mundo (China e Brasil por exemplo), apesar de em explosivo desenvolvimento, continuam a ter, no seu seio, muita pobreza e muita emigração?

Os brasileiros é vê-los, poe aí, em todo o lado. Os chineses também. Mas estes estão por cá impondo-se, em invasão passiva e pacífica, no mundo dos negócios.

E quer o nosso Primeiro Ministro que os docentes portugueses, desempregados (por uma má política de Ensino) emigrem para o Brasil, quando é sabido que o brasil os não quer a trabalhar por lá.

Francamente! Não se consegue entender!...

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Fumo e fumadores

«Enquanto houver “Português (Suave) não se fuma “Provisórios”.» - ouvi, muitas vezes, dizer, no passado, aos fumadores inveterados quando o tabaco subia de preço, mesmo sem haver IVA.

Nunca fui fumador e, por isso, não sei qual a diferença na “qualidade” das diversas marcas de tabaco, mas sei, isso sim, que, infelizmente, ao longo dos meus longos anos de profissão e vida, fui “fumador passivo” no tocante a ter de gramar as baforadas dos colegas de trabalho e/ou de café.

Hoje, graças à legislação, não se pode fumar em recintos fechados. Porém, com total falta de civismo e respeito pelo outro, ainda há quem o faça nos sanitários públicos, nos elevadores dos condomínios e noutros lugares mais recatados.

Enfim… ele há de tudo!... Mas que falta de educação!...

segunda-feira, janeiro 02, 2012

O medo e a esperança

O Presidente da República, na sua mensagem de Ano Novo, revela um grande medo quanto ao “nosso” futuro.

Não nos parece saudável que o magistrado máximo da nação demonstre tal receio e o transmita aos seus concidadãos, já que medo faz medo e retira a necessária esperança, que “move montanhas”, para futuros actos de vitória e superação da(s) crise(s).

Eu, como já o disse vezes sem conta, continuo, mormente todas as possíveis dificuldades, a acreditar em dias melhores.

O que é preciso é não perder a Esperança e prosseguir na luta! Portugal já venceu muitas batalhas, é só mais uma!...

Tenhamos esperança!...