segunda-feira, outubro 31, 2011

Esperança sempre!...

Quantas vezes nos perdemos em congeminações contraditórias que não levam a nada, ou nos refugiamos em silêncios mentais que, também, acabam por ser vazios psíquicos que interiorizam longos momentos de frustração e… solidão, mesmo no meio de uma multidão.

Melhor é a Esperança concretizada em pensamentos evolutivos de querer avançar para gritos e actos que desfaçam, nas sociedades, as trocas (ia a dizer troikas) e baldrocas que a magoam e acabrunham.

A Vida é para ser tomada “nos cornos do boi”, com coragem e na esperança concreta em melhores momentos. Por isso não nos percamos em pensamentos e atitudes negativas que só nos fazem sofrer e nos lançam mais rapidamente na escuridão da cova sepulcral e brademos a plenos pulmões:

- Viva a Vida, o Amor e a Paz! O resto… virá por acréscimo!

sexta-feira, outubro 28, 2011

Portugal macambúzio

«Quem canta seu mal espanta.» – Diz o Povo com ironia, pois nem sempre assim, sucede, salvo se for por profissionalismo. Pois, de contrário, ninguém canta sem vontade.

Dizia meu pai que Salazar, por causa da repressão excessiva, «castrou os portugueses, roubando-lhes a vontade de rir e de cantar.» Agora, com tantos sacrifícios exigidos, sucede, exactamente, o mesmo.

Para onde vais e o que será de ti, meu Portugal?...

quarta-feira, outubro 26, 2011

Preguiça - um mal social

Chegou, finalmente, o Inverno – ia para dizer Outono, mas, parece, já não existe – e com ele a chuva, a neve e o mau tempo de que não gostamos nada.

Com um Verão tão prolongado será que ainda haverão agricultores com milho por secar e colheitas por fazer (afora a da azeitona, que está na altura)?

E… depois, vêm choramingar: “São Governo” ou Santa Comunidade Europeia” nos acuda, com mais um subsídio que minimize os nossos prejuízos!

Francamente, a preguiça é um facto ou uma coisa terrível ainda não erradicada da face da Terra…

E, por aqui, me quedo.

segunda-feira, outubro 24, 2011

O Bacalhau de Natal

Quando era menino e andava na escola, ouvia e cantava uma cega-rega cuja primeira quadra dizia: «Ó Maria Cotovia | fecha as portas com de dia | que lá vem o bicho-mau | que te rói o bacalhau.»

Esta cantilena está, agora, mais do que nunca, perfeitamente actualizada. Pois, com o “monstro” dos cortes nos direitos dos trabalhadores, o nosso bacalhau da consoada terá muitas postas roídas, se não mesmo na totalidade. E… lá se vai o gozo do “bacalhau com todos”, na confraternização familiar da noite de Natal.

Quem nos acode?! Não há portas para fechar!...

sexta-feira, outubro 21, 2011

O "lixo" nas redes sociais

As redes sociais da Internet foram (são), por um lado, uma coisa boa para a humanidade e muito má, por outro, já que, no meio do bom, veicula alguma (ou muita) coisa que deveria ser considerada como lixo social, tal é a perniciosidade (será que a palavra existe?) dos seus conteúdos.

Por mor da falha de vista que me vem apoquentando, não tenho usado o Facebook, pois, mesmo com óculos e uma lupa, não me é propícia a sua leitura. Dele o que sei é pela gentileza da minha santa esposa que, pacientemente, me vai lendo um ou outro mural.

Por isso, neste momento, estou imune às fofocas mal intencionadas que por lá (também) circulam sem possibilidade de serem crivadas electronicamente.

«Quem não vê; não peca! – Diz-se com certa ironia. Assim sendo, estou imune às más-intenções daquele órgão da rede global/social…

Ou não será?...

quarta-feira, outubro 19, 2011

Coisas da "crise"

«Parece uma alma penda» – soa dizer-se quando alguém apresenta um semblante macambúzio, olheirento e macilento. Não tardará muito para imen-sos portugueses, por mor dos esforços de poupança, tenham tal aspecto.
A míngua é má conselheira e, em alguns (bastos) casos, como forma de a superar, começam os jornais a vir carregados de notícias de roubos e assaltos que nos deixam inseguros e arrepiados.
E como um mal nunca vem só surgem os suicídios em quantidades preocupantes, quase todos filhos de graves estados de depressão e/ou de incerteza ma vivência do dia-a-dia.
Diríamos que a actual crise será o “S. João” para os psicólogos e psiquiatras, mas não, p0rque, lamenta-velmente, esses doentes não têm capacidade económi-ca para os consultar.
Soluções? Não tenho e creio muito poucos a terão!
– RAIOS PARTAM A CRISE! – Deixai-nos gri-tar.

segunda-feira, outubro 17, 2011

Força "Indignados"!

A questão do(s) consenso(s) é, originariamente, boa, mas pode ser demorada e pode, também, acabar por levar à imposição das ideias de uns e à sua aceitação pelos restantes já saturados de tal imposição de pensamentos e vontades, não havendo, por isso, seriedade nas decisões tomadas e nos actos concretizados.

Verdade também e obviamente que a decisão por maioria é passível dos mesmos defeitos do primeiro caso, ou seja: pode-se vir a cair na “carneirada” como sucede, tantas vezes - di-lo a nossa mais recente história -, nas eleições.

Nada, no Mundo, é perfeito e eficaz. A própria Natureza apresenta, muitas vezes, aberrações difíceis de entender e explicar. Assim sendo, não há sistemas perfeitos, conclui-se.

Contudo, sabendo-se tudo isto, há que inovar e só correndo riscos se conseguirá algo de bom ou de mau, porém algo será e terá efeito.

Força “Indignados”, o Povo está convosco e… eu sou Povo!

quinta-feira, outubro 13, 2011

A Crise e a Cultura

Antigamente as coisas da Cultura eram descuradas porque, muitas vexes, os autarcas não tinham conhecimento e/ou sensibilidade para se empenharem na sua promoção efectiva e activa, agora não têm dinheiro nem para “mandar tocar um cego”.

Esquece-se que um povo sem manifestações culturais é como uma roseira sem rosas. É um povo a embrutecer aos bocadinhos, qual cravo a estiolar ao sol débil de Inverno.

Por outro lado, a impossibilidade dos promotores da cultura por falta de meios financeiros, que facilitam a sua acção, levará ao seu desaparecimento ou emigração. E… o pais quedará mais pobre e frágil causando o seu desaparecimento por perda de identidade e, também, de personalidade.

Não é fácil solucionar este problema, por isso aqui deixo o alerta.

terça-feira, outubro 11, 2011

Com e sem Razão

‘té mesmo tendo razão,

Calamos nosso discurso,

P’ra comermos nosso pão

Sem fazer “figura d’ urso.


As falas sem a razão

Têm um grande percurso

Elas vêm, elas vão

E, depois, não há recurso.


A razão é importante

Nas coisas de nossa vida:

É barco com comandante


E de vela bem erguida

A pugnar pela Verdade

Na busca da Dignidade!...

sábado, outubro 08, 2011

Largo de S. Teotónio

Que os locais menos turísticos, ou menos visitados pelos turistas, desta nossa bela cidade estejam um tanto votados ao abandono, talvez se possa entender, mas o Largo de S. Teotónio em Viseu é impossível entender e aceitar.

Há muito que, naquele local, está montado, co9m tapumes de chapa branca, um estaleiro de obras que, ao que se observa, nem andam nem desandam, mas desfeiam o espaço.

Por outro lado, dois recantos, um com uma tábuas esconchavadas e outro com um quintal e uma casa em ruínas, dão um ar de desmazelo e má imagem que urge, a todo o custo, acabar.

A quem responsabilizar por tão mau aspecto daquele típico lugar da cidade velha? Para quando a correcção daquelas anomalias na estética do Largo?

A melhor resposta – a mais adequada – a estas questões será iniciar, com grande brevidade, obras de requalificação daqueles dois espaços votados ao abandono e retirar o tal inestético estaleiro ou contentor.

Não há dinheiro – dirão – pois é, então desviem-no de algo, de fachada, e apliquem-no ali é mais útil, urgente e… também dá votos, em próximas eleições.

E pronto, por hoje, é tudo!

quarta-feira, outubro 05, 2011

Confiança

A vida ensina-nos, em cada dia, que nem todos os homens são pessoas em que se possa depositar confiança, e que, do mesmo modo, se não pode confiar em algumas Instituições, pois são feitas desses indivíduos sem escrúpulos e que só visam obter bons resultados vivendo das fraquezas do próximo.

Claro que nem tudo ou todos podem ser medidos por essa, pessimista, bitola. Há imensas excepções de que nos devemos orgulhar e que são para enaltecer e, naturalmente, louvar.

Mas, infelizmente – contam-nos as notícias do dia a dia – isso vai acontecendo quando não deveria suceder.

Quando nos dirigimos a um lugar e confiamos as nossas economias, por exemplo, a um banco para que proporcione o seu aumento, não é justo que haja quem as use em proveito próprio. E… depois, acontecem desgraças aos seus depositantes que (até, em alguns casos) ficam em dolorosa situação de debilidade financeira, como sucedeu, bem recentemente, em Portugal, com dois estabelecimentos bancários.

E tudo fica sem punição “como dantes no quartel de Abrantes!” – Costuma ironizar o povo.

segunda-feira, outubro 03, 2011

O Tempo e a Terra

O Tempo anda muito confuso, com calor estival, agora que já é Outono, e frio em muitos dias do passado ^Verão.

Dizem que esta instabilidade climática – acredito bem, que sim – é devida aos tratos de polé que estamos a dar ao nosso planeta, sobrecarregando o ar com exageradas quantidades de CO2 e com outros venenos que tudo estragam e alteram.

È mau, muito mau! Mas poucos são os países que estão a desenvolver esforços no sentido de minimizar ou mesmo acabar com o problema.

“Só temos uma a Terra!...” – Grita-se. No entanto, por questões económicas, nada se faz.

A Economia estão a destruir as nações e vai acabar com este belo “Planeta azul” que é, afinal a nossa única casa.

É preciso terminar, de vez, com a ganância, com o desejo do lucro fácil e imediato. É urgente mudarmos nosso pensamento e acção. Salve-se a Terra enquanto é tempo!!!

sábado, outubro 01, 2011

Política e "caridadezinha"...

Às vezes um homem grita, esperneia e quebra a louça e queda aliviado. Actualmente nós, portugueses, manifestamo-nos nas ruas, ocupamos repartições do Estado, fazemos abaixo-assinados, enviamos postais (em catadupa), eu sei lá que mais, mas não ficamos aliviados, porque os políticos (Governantes) não nos ligam nenhuma, para eles só os números, antecedidos do símbolo €, contam, o lado humanista da questão não tem qualquer relevância.

È triste – bem triste, por sinal – que assim seja! Mas a realidade é, simplesmente, essa!

Daí que, como há quarenta anos, se tenha voltado à esmolinha e, concomitantemente, à “caridadezinha”, praticada, com descaramento, pelos governantes, através de despachos ou outras formas executivas que tentam minimizar toda a desgraça visível e camuflada que por aí vai.

E não digo mais nada, por hoje!...