quinta-feira, setembro 29, 2011

Justiça...

Todos sabemos o quão demorada é a Justiça em Portugal e todos sabemos, também, o quão vulneráveis são as decisões finais dos tribunais, a ponto de uma percentagem imensa delas, ser passível de recurso, acabando por delongar ainda mais as respectivas acções.

Como solucionar, de vez, o problema? Aumentando o número de magistrados e funcionários? E, em concomitância, de instalações? Simplificando processos? E onde se arranja (tanto) dinheiro para isso? Ou não será tudo uma questão de má-educação das gerações que usam os tribunais, por se terem tornado deveras arrogantes e, daí, conflituosas? Que gente criamos nós, os que hoje somos avós?

Vários ministros têm tentado resolver a questão, mas, até agora, nenhum conseguiu uma solução eficaz que ponha cobro a todo este (grave) problema técnico, social e humano. Entretanto vamos continuar esperançados numa melhoria de todo o panorama da Justiça portuguesa.

Enquanto estamos por cá, ao menos, que tenhamos esperança!...

segunda-feira, setembro 26, 2011

Amigos...

cNão sei se ontem foi dia dos amigos. Mas sei que todos os dias, para mim, são dias dos meus Amigos, daqueles que me amam deveras, que se preocupam comigo quando estou triste, cansado, doente ou quando algo na minha vida não vai bem, e que, também, nas horas felizes, riem e se alegram com o meu bem-estar.

A amizade é isso!

Tenho, como toda a gente, muitas pessoas que se cruzam, na rua, comigo e me saúdam dizendo até o meu, contudo, dos acima definidos – confesso – são pouco mais que duas mãos-cheias ou talvez menos.

Os amigos verdadeiros contamos com eles, embora, a mais das vezes, os não queiramos incomodar. A Amizade é, deve ser, considerada um “Dom de Deus”, o qual, para ser autêntico, traz consigo a solidariedade, coisa tão esquecida e espezinhada por tantos seres humanos.

Vivam os Amigos! Viva a Amizade solidária e sincera!

sábado, setembro 24, 2011

Ainda "a propósito do Feriado Municipal..."

A propósito do Feriado Municipal, o amigo A@J, perguntava, cheio de razão, «e então o S. Teotónio?»

De facto, o grande amigo de D. Afonso Henriques, e Prior da Sé de Viseu – que, por razões de humildade, não aceitou a mitra desta Diocese – tinha, também, motivos, mais que suficientes, para que o feriado Municipal fosse festejado no seu dia.

Mas quem somos nós? E, pronto, veneremos S. Mateus se assim acham que é melhor!...

quarta-feira, setembro 21, 2011

A propósito do Feriado Municipal...

Há coisas que não se entendem: Viseu tem como padroeira Santa Maria da Sé, a freguesia de S José tem como sua padroeira N.Sª da Conceição etc. e os casos sucedem-se, sem conta.

Ora o Feriado Municipal (21 de Setembro) celebra e festeja s. Mateus. Por quê? Por que não Santa Maria da Sé? Ou uma grande figura da História visiense?

S. Mateus – apóstolo e evangelista que viveu e convivei com Jesus de Nazaré – deu nome (pela data em que se realizava) à Feira anual da cidade e maior da Zona Centro.

Será por isso? Se é, não me parece ter lógica.

Quem o souber, e nisso for expert, que o diga com uma explicação abalizada e convincente!...

segunda-feira, setembro 19, 2011

^Cegueira..."

«Ser ou não ser, eis a questão

Na realidade, há que definir posições. As meias tintas – arma habitual e principal dos políticos - acabam sempre deixar as coisas incompletas, se não mesmo no vazio social e humano, que dói e, muitas vezes, destrói boas intenções e bons objectivos, quase sempre construídos com esforço e não menor carinho.

As palavras indelicadas, corrosivas e loucas de um homem (inteligente, é certo), mas politicamente destrambelhado estão a pôr em cheque a dignidade do povo de um belo arquipélago do Atlântico.

Mas – coitado, não vê ou não quer (pode) ver e, completamente cego, vai voltar a votar no seu enganador algoz.

Que pena, Meu Deus que pena, tanto fanatismo ideológico, tanta cegueira!...

sábado, setembro 17, 2011

Loucuras na (e da) política

Dizem os entendidos que brincar é bom e faz bem. To0dos os animais (grandes e pequenos) o fazem. As crianças, para desenvolverem a sua perspicácia, gostam de brincar às “escondidas”.

Seguindo tais princípios o governante da Madeira andou a brincar connosco às “escondidas do quente, frio e morno”. E, com isso, acabou por nos escaldar a todos, pois seremos todos nós, portugueses, que, sem dó, teremos que pagar a “dívida escondida”.

E continuam a votar nele! E continua-se a dar-lhe crédito, faça ele o que fizer!

Santo Deus, onde pára o bom-senso? Estaremos todos loucos? Eu e milhões não queremos isto, mas que fazer para terminar com tal tormento?

Socorro que ficamos malucos e na penúria!..

quinta-feira, setembro 15, 2011

A doença dos nossos dias

Andam as nações ocupadas em tomar medidas que resolvam e/ou evitem o descalabro económico em que caíram ou podem vir a cair.
Mas, apesar disso ou talvez por isso, ninguém olha para o Planeta e toma medidas que evitem o aquecimento global e a poluição ambiental.
E, assim, o degelo aumenta onde não deve: as águas ficam contaminadas, os solos estéreis e o ar irrespirável.
Conclusão: os animais e as plantas extinguem-se, de forma acelerada e preocupante; os homens, mormente os avanços da ciência, adoecem.
E ninguém faz nada ou o que faz é bem pouco para o imenso que urge ser feito.
Quem nos acode!
Acordem Nações! Despertem Governantes deste Mundo!...

terça-feira, setembro 13, 2011

A realidade do Estar na vida

Depois de uns dias parado, com obras em casa, cá estou a botar, de novo, as minhas patacoadas. Só que estas não afectam ninguém, ainda que revelem ideias e dêem sugestões, sem segundos objectivos, enquanto os políticos, na maioria dos casos, têm em visto a caça ao voto ou a manutenção do poleiro alcançado.

O Mundo é assim: hipócrita, feio e mau!...

E, por agora, chega!

sexta-feira, setembro 09, 2011

Vergonha e orgulho

São os homens e mulheres que fazem, com a sua forma de estar e ser na vida, as nações que são, por seu turno, meros espaço de terreno implantado nesta bola que gira pelo Cosmo em torno do Sol.

Por isso me surpreendo quando ouço dizer alguém “que tem vergonha ou orgulho em se português” Não é Portugal “velho rincão à beira-mar plantado” que envergonha ou causa orgulho. São os antanhos e os contemporâneos que despertam t6ais sentimentos, não o país em si que é bonito e tem potencialidades para explorar, afim de voltar a ser uma grande nação de “heróis do mar” e da terra, ora mal cuidada.

Estarei errado?...

quinta-feira, setembro 08, 2011

BALANÇO POLÍTICO

Uma vez mais, vou ficar sem poder fazer nada na Net, pois vou ter obras cá em casa que, penso só estarão prontas lá para meados da semana que vem.

Mudar a casa, dando-lhe um pouco mais de qualidade é sempre bom. Assim sucedesse com o país! Mas quê, não há dinheiro nem para mandar tocar um cego, quanto mais para melhorar o país!...

No tempo das “vacas gordas” (finais da década de 80 princípio da de 90), esbanjaram-se verbas, vindas, a fundo perdido, da Europa, com obras megalómanas e não se cuidou de arranjar meios de rendibilização desses valores, por forma a serem nos úteis, como agora, em épocas de precariedade económico-financeira.

Procedeu, o então P.M., levianamente e… disso ninguém o culpa. Os Políticos deste país – graças a Deus, nem todos – são ou parecem desmiolados e, nós, pobre povo, temos de os “gramar” e sofrer as suas arbitrariedades em acções que nos machucam e acabrunham.

Até quando, ó Deus, até quando?...

terça-feira, setembro 06, 2011

Serviço Nacional de SAÚDE

Ontem, fui a ^Coimbra a exames aos méis olhos e, naturalmente, pensei no quanto o Serviço Nacional de Saúde é bom para milhares de portugueses que, de outro modo, por certo, acabariam a um canto com falta de assistência médica para os achaques de que padecem.

E quer a “toika” e o “cordeirinho” do Governo restringir despesas com o S.N.S… e depois?...

Valerá a pena comentar o que é, por demais, evidente? Creio bem que a mensagem está dada, hajam mentes sãs que a entendam!...ãs que a entendam!...

sexta-feira, setembro 02, 2011

Indignação popular

Alguns (os menos favorecidos – creio eu) vitivinicultores do Douro andam muito desanimados e, por essa razão, exaltados, por causa da redução que tiveram na autorização para produzirem “vinho do Porto”. Vá, então, de protestarem publicamente.

Até aqui tudo bem. Todos temos o direito à indignação. O pior foi o despejarem, mal-educadamente, uvas para o chão e, depois, espezinhá-las, numa fúrias histérica que só deixa, para nós e para o Mundo, uma imagem pouco civilizada e abonatória do nosso, pobre e mui sofrido, povo rural.

Não é assim que chegamos lá!

Temos direito à indignação, mas de forma ordeira, ordenada e sem estragar o que pode fazer falta a outros.

Aquelas foram, num tempo de fome, contenção e crise económica, imagens que ninguém quer ver mais.

Haja decência e bom-senso no povo português, mas, também, nos governantes que despacham atrás de uma luxuosa secretária, olhando apenas os números e esquecendo a necessidade e os anseios das pessoas!...